Desbrave uma das origens mais sofisticadas no mundo das bebidas, marcada pela realeza espanhola, por indígenas peruanos e como é um clássico dos drinks mais antigos, por uma doença famosa.
Origem da bebida
Como vimos anteriormente no artigo “Blue London Mule: saiba tudo sobre a versão moderna da Bardo do antigo drink Moscow Mule”, as histórias de surgimento das bebidas mais conhecidas no Brasil e no exterior, são marcadas pela presença de diversas figuras inusitadas, isso tudo em um contexto muitas vezes enfermo, como no caso do gin.
Isso se dá porque grande parte das bebidas mais famosas tem como matéria prima uma série de plantas que há muito são conhecidas pelas populações aos arredores das áreas de cultivo ou de mata nativa.
Não foi diferente com a água tônica, que em si não é uma bebida alcoólica, mas, que firmou lugar no coração de diversos degustadores de bons drinks e também dos bartenders.
A “descoberta” da quinina
Conforme a marca Sarandi, famosa pela fabricação de água tônica, o início deste famoso refrigerante se deu em meio ao século XVII, mais especificamente em 1638.
A Condessa de Chinchon (não foi especificada quão delas), esposa do vice-rei espanhol havia partido para uma empreitada nas terras peruanas, porém, temos que nos lembrar que nesta época a Malária era uma doença com forte incidência na América Latina.
Como nos alerta o famoso doutor Dráuzio Varela, a malária “também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor da doença é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica principalmente ao entardecer e à noite. “
Assim, podemos concluir que a querida condessa estava “em maus lençóis”, mas, o saber dos povos originários sobre as plantas nativas da região, acabou por salvar a vida da nobre mulher.
Utilizando-se da casca de uma árvore chamada Kina (olha só, muito parecido com quinina), os indígenas da região prepararam um fármaco que curou a moça. A árvore posteriormente foi chamada de Cinchona, em homenagem à
condessa.
Os ingleses e a água tônica
Durante o período de domínio britânico na Índia (1858 a 1947) é que foi-se descoberta a água tônica como conhecemos hoje. A história (um tanto suspeita) nos diz que foram os ingleses que levaram a receita indiana para as fábricas inglesas, chegando até mesmo a patentear a solução em 1858.
Bebidas que levam água tônica
O panorama dos dias de hoje nos leva a constatar que independentemente da origem histórica, a água tônica é um dos refrigerantes mais benquistos, principalmente para aqueles que gostam de algumas bebidas mais adocicadas.
Sabendo destas preferências, nós da Bardo coletamos especialmente para você algumas receitas de drinks sensacionais que levam a digníssima em sua composição, vamos lá?
- Gin tônica: também descrito na nossa postagem citada no começo deste artigo, o drink gin tônica é um clássico, que tem cada vez mais adeptos, a sua receita é:
Ingredientes
- 50 ml de gin;
- 2 rodelas de limão (siciliano ou taiti);
- Água tônica;
- 1 ramo de alecrim fresco;
- Gelo.
Modo de preparo
Em um copo coloque o gelo e acrescente o gin, o limão e complete com a água tônica. Decore com o alecrim e sirva.
- Porto tônica: o vinho ainda mais que as bebidas mais leves e secas, é muito presente na geladeira de vários brasileiros e de estrangeiros também, a presença da bebida em eventos comemorativos deixa tudo bem mais gostoso.
Porto Tônica
Se você assim como nós da Bardo Company, ama um bom vinho, vai gostar do drink Porto tônica, a bebida marca presença com a mistura de vinho branco e água tônica:
Ingredientes
- 1 dose de vinho do Porto branco;
- 1 fatia de limão-siciliano (opcional);
- Cubos de gelo;
- Água tônica para completar.
Encha um copo com gelo e adicione a dose de vinho do Porto. Complete com água tônica e coloque a fatia de limão siciliano. Sirva a seguir.
Conheça o Pink Gin & Tonic, o drink com água tônica favorito da Bardo
A nossa equipe não poderia deixar de falar da nossa própria receita usando a água tônica, não é mesmo?
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