História da bebida: da celebração aos drinks

HISTÓRIA DA BEBIDA: O Álcool como parte da celebração humana

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Mark Keller | A Contemporary American Painter | Art & Beauty

A história da bebida é mais antiga do que você pode imaginar, fontes históricas colocam o ser humano e o consumo do álcool juntos há pelo menos 7.000 anos, podendo esse período se estender até 10.000 anos atrás.

Isso comprova a nossa forte relação com o consumo das bebidas alcoólicas e as portas que ele abre, seja para as celebrações ou conversas em uma roda de amigos.

Conheça a história da bebida, suas origens, curiosidades e mais sobre o seu momento atual. Boa leitura!

Origens pré-históricas da bebida

Não existem fontes históricas confiáveis que nos certifiquem de como se deu o início do consumo das bebidas alcoólicas pelos seres humanos.

Porém, é provável que nossos ancestrais pré-históricos tenham passado a consumir com frequência frutas e outros alimentos fermentados.

Por conta da condição desses alimentos, o álcool já estava presente ali, e desse formato de consumo o fermentando passou a ser ingerido em sua forma líquida.

Vinho de arroz, a história da bebida mais antiga

Na história da bebida, o vinho de arroz, basicamente o líquido extraído a partir da fermentação do grão, é tido como a bebida alcoólica mais antiga já descoberta.

Seu consumo acontecia na China entre 7 e 9 mil anos atrás, sendo parte de uma celebração, já que os vestígios da bebida foram encontrados em uma espécie de taça, indicando o consumo social do fermentado.

Outros indícios da história da bebida que reforçam nossa forte relação com o seu consumo:

  • Sura: fermentado de arroz consumido na China entre 3 mil e 2 mil anos a.C.;
  • Veneração da deusa do vinho pelos babilônios, 2.700 anos a.C.;
  • Consumo de hidromel na Grécia antiga, bebida fermentada de água e mel;
  • Chicha: fermentado de milho, uva e maçã, consumido pelas civilizações andinas. 

A bebida e a celebração

Durante toda a história da bebida, o álcool foi visto como fonte de proporção de prazeres físicos, e até mesmo espirituais, estando ele ligado a muitas religiões, porém, mais do que isso, a bebida alcoólica se difundiu pelo simples fato de que ela nos faz sentir bem.

Assim como nossos ancestrais comiam frutas fermentadas, outros animais, como os macacos, também repetem esse comportamento, e os cientistas já comprovaram que essa vontade de consumo é amparada pela sensação de bem-estar.

Sensação essa que você provavelmente já sentiu, seja em um roda de amigos, ou em uma festa familiar.

A bebida é tida como algo com o potencial de unir as pessoas, de fazer entender que o local e a ocasião onde ele está sendo consumindo é um lugar em que as pessoas estão procurando se sentir bem.

Por outro lado, com o desenvolvimento do comércio entre as diferentes civilizações e o aparecimento de locais voltados ao seu consumo, o álcool virou um pretexto.

Um pretexto para se encontrar com os amigos, celebrar pequenas coisas do dia-a-dia, grandes conquistas ou simplesmente comemorar a chegada do final de semana.

A figura dos bares reforçou a história da bebida com algo que o ser humano consome para celebrar e dentro dessa celebração, não podemos esquecer o brinde.

O BRINDE

Você pode nunca ter percebido, mas o simples ato de brindar com alguém remonta a tradições antigas e comprova toda a importância da bebida para as mais diversas culturas.

Em países europeus, por exemplo, onde o consumo do vinho e da cerveja é difundido entre todas as camadas da sociedade, pelo menos desde a idade média, brindar apenas com álcool no copo ou na taça é coisa séria.

Uma pesquisa encomendada pela marca de água Perrier apontou que 30% dos cidadãos espanhóis acreditam que brindar com água traz má sorte.

Esse azar relacionado ao brinde com bebidas não alcoólicas pode estar ligado ao fato de que em tempos como a idade média era mais seguro beber algum fermentado alcoólico do que água, que dificilmente era encontrada em condição potável.

Porém, independente de como a história do brinde tenha começado e se desenhado com relação à má ou boa sorte, esse simples momento de encostarmos o copo com quem estamos dividindo um momento feliz é provavelmente o ponto alto da história da bebida relacionada à celebração.

A INVENÇÃO DOS DRINKS

Falando em copos e taças, é impossível não pensar nos drinks e nas suas mais diferentes apresentações. Se por muito tempo o consumo das bebidas alcoólicas se limitou aos fermentados em sua forma simples, como o vinho e a cerveja, a coquetelaria foi responsável por trazer novas ares a essa história, agregando mais sedução e sofisticação para o ato de beber.

É verdade que a coquetelaria também remonta a tempos bem antigos, se pensarmos nela como a ação de misturar algo e uma bebida alcoólica para melhorar a palatabilidade.

Na idade média, por exemplo, algumas frutas eram misturadas aos destilados, diminuindo a forte graduação alcoólica das bebidas produzidas na época.

Porém, foi apenas no século XIX que os drinques como conhecemos hoje começaram a ser desenvolvidos, com técnicas de coquetelaria que levavam a combinação do sabor da bebida alcoólica com os ingredientes a serem adicionados a ela.

Se os ingleses inventaram, os americanos aprimoraram as técnicas e difundiram mundo a forte a arte de coquetelaria, as imagens dos drinques servidos em bares americanos ao som do jazz ganharam o imaginário popular mundo afora, potencializadas principalmente pela lei seca que vigorou nos Estados Unidos de 1920 a 1933.

Drinks como o Martíni e o Moscow Mule foram inventados por bartenders americanos e se popularizaram através de fotos e filmes onde eles apareciam na mão dos astros do cinema, mas sem esquecer do sabor que ganhou os paladares.

A história da bebida continua

Assim como outros aspectos da história do ser humano, a história da bebida é viva e está sempre em transmutação, conforme o tempo passa a forma de consumo e as bebidas preferidas mudam, mas o álcool sempre está lá.

Se antes o brasileiro não se importava tanto com o rótulo da cerveja que estava bebendo, hoje muitos buscam receitas exclusivas e que entregam um diferencial. 

Se há alguns anos o gin era consumido por poucos, hoje ele voltou ao estrelato, inclusive na forma de bebidas enlatadas.

Como você viu, os drinques sempre estiveram presentes em nossa história, a bebida nos estimula a compartilharmos momentos, e para unir esses elementos, conte com a Bardo Company, sua melhor companhia para entrar no mundo da coquetelaria.

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